Teu silêncio é não
Estar conduzida na dança.
Não há lugares
Na vertigem
Que a tua mão estende.
A métrica
Corrige anseios
Menores que a tua vaidade.
Pressuposto desequilíbrio
De um vendaval
Que não espera janelas fechadas
Ou cumplicidade de olhares.
Fagulha de horizonte e caos
Nessa máscara que sem um nome
Gera outros oceanos
Que deixam salgadas as lágrimas.
Pretensões tão definitivas
Que a moldura
Servirá de Renoir
Em outros quadros.
À espera da chuva
reticências viraram tatuagens.